A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) através da diretoria de Vigilância em Saúde e Ambiente (Divisa) reforça a importância da imunização da gripe influenza A, H1N1 durante a segunda etapa que vai até a próxima sexta-feira (02-04).
Conforme as normas do Ministério da Saúde, a SMS esclarece que existem critérios para vacinação da população que precisam ser seguidos rigorosamente. Toda população receberá a dose da vacina, porém de acordo com as etapas e grupos prioritários. Faltam mais três etapas restantes para finalização da campanha de combate à doença.
Devem ser imunizados três grupos prioritários neste período, incluindo as gestantes, portadores de doenças crônicas com menos de 60 anos e os bebês que tem de seis meses a dois anos de idade.
São 85 unidades de Saúde Básica que inclui Centro de Saúde (CS), Programa de Saúde da Família (PSF). O cidadão deve ir até o local que irá receber a dose munida do cartão de vacina, cartão da gestante e laudo médico que comprove sua doença crônica.
Em Cuiabá, existem 526 casos notificados como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARG) no ano passado, apenas 20 foram confirmados como Influenza A do tipo H1N1 e 449 eram da Influenza A sazonal.
Crianças
Crianças que já tenham seis meses de vida e ainda não tenham completado dois anos de idade (até um ano, 11 meses e 29 dias) receberão a primeira dose da vacina nesta etapa. A segunda dose deverá ser aplicada, no mínimo, 30 dias depois.
Gestantes
Gestantes de qualquer idade e em qualquer período gestacional podem tomar a vacina. Aquelas que engravidarem ou constatarem a gravidez depois do final da segunda etapa deverão procurar a unidade de saúde mais próxima.
Pessoas com doenças crônicas Obesidade Grau III, incluidas atualmente nos seguintes parâmetros:
crianças com idade idade igual ou maior que 10 anos com Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou maior que 25; criança e adolescente com idade maior que 10 anos e menor de 18 anos com IMC igual ou maior que 35;
adolescentes e adultos com idade igual ou maior que 18 anos com IMC maior de 40; Doença respiratória crônica desde a infância (ex: fibrose cística, displasia bronco pulmonar);Asma nas formas graves, conforme definições do protocolo da Sociedade Brasileira de Pneumologia;Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (ex.: distrofia neuromuscular);Imunodepressão por uso de medicação ou relacionada às doenças crônicas;Diabetes mellitus;Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e outras doenças respiratórias crônicas com insuficiência respiratória crônica (ex.: fibrose pulmonar, seqüelas de tuberculose, pneumoconioses);Doença hepática: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ ou terapêutica antiviral;Doença renal: insuficiência renal crônica, principalmente realizando diálise;Doença hematológica: hemoglobinopatias;Pessoas em Terapêutica contínua com salicilatos, especialmente com idade igual ou menor que 18 anos (ex.: doença reumática auto-imune, doença de Kawasaki);Síndrome clínica de insuficiência cardíaca;Cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica: Hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias;Cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular;Cardiopatia hipertensiva com disfunção ventricular;Cardiopatias congênitas cianóticas;Cardiopatias congênitas acianóticas, não corrigidas cirurgicamente ou por intervenção percutânea;Miocardiopatias (dilatada, hipertrófica ou restritiva);Pericardiopatias;Crianças com comorbidade.
