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Quinta-feira, 26 de setembro de 2024

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aquém da necessidade

Vacinação contra nova gripe não atinge meta e população é alertada

A Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá anunciou na tarde desta segunda-feira (5) que os números da segunda etapa de vacinação contra Influenza A - o vírus H1N1 - estão abaixo do esperado e fez um apelo pelo comparecimento da população. Esta etapa da campanha começou no dia 22 de março e teria terminado no dia 2 de abril, com menos de 50% de cobertura, mas foi prorrogada em nível nacional até o dia 23 de abril, junto a terceira etapa.


O público alvo desta segunda etapa são crianças entre seis meses de dois anos, gestantes e portadores de doenças crônicas, como, por exemplo, asma, diabetes e cardiopatia. Entre eles, as crianças foram as que mais procuraram pela vacina durante o período oficial desta fase da campanha, muito embora o número ainda tenha ficado distante do esperado. Das 14.231 crianças esperadas, 7.473 compareceram, o equivalente a 52,5% dos alvos.

O número de gestantes a procurar a vacinação foi ainda menor. Eram esperadas 8.340, mas compareceram 3.328, ou seja, 39,9%. E a menor procura proporcional registrada foi a de portadores de doenças crônicas. Foram vacinados 4.880 em um publico alvo de 28.817, um total de 16,9%.

As pessoas que se enquadram nestes públicos alvos devem procurar pela vacina nos Postos de Saúde Familiar e nos Centros de Saúde de Cuiabá até o dia 23 de abril; as Policlincas não estão oferecendo vacina. Neste período também ocorre a vacinação da população de 20 a 29 anos, o maior publico alvo da campanha na capital de Mato Grosso, tendo 110.204 pessoas como meta.

Dificuldades

Questionado sobre o porquê de índices baixos na campanha de vacinação contra o H1N1, o secretário adjunto de Assistência em Saúde, Euze Carvalho, alegou que o problema é o fato da vacina ser uma “novidade”.

“É uma vacina nova. Isso é histórico. Sempre que começamos uma nova vacina a procura é baixa”, pontuou. Além disso, ele alega que é “difícil” atingir as pessoas fora do universo infantil, no qual não existe a cultura da vacinação.

Sem anomalias

A coordenadora de Vigilância a Doenças, Agravos e Eventos Vitais, Ivanete Fortunato, negou a existência de qualquer efeito colateral anormal na vacina contra a gripe suína. Segundo ela, houve menos de dez notificações de reações adversas, entre elas a de um servidor da Secretaria de Saúde, mas sem gravidade.

“Toda vacina pode e é passível de reação, depende do organismo receptor. Mas não foi registrado nada de anormal”, explicou a coordenadora. “Sentiram dores no corpo, de cabeça e febre”, completou.

Busca ativa

O diretor de Vigilância a Saúde e Ambiente, Benedito Oscar Campos, afirmou que a secretaria fará um trabalho de ‘busca ativa’ para ampliar os números de vacinação. “Tomaremos uma série de medidas para procurar as pessoas e as levarem para se vacinar”, prometeu.

Entre as medidas a serem tomadas, está a de utilização dos cadastros de gestantes e portadores de doenças crônicas no Programa de Saúde Familiar para procurar aqueles que ainda não compareceram à vacinação.

Além disso, a secretaria vai buscar parceria com entidades médicas como o Conselho Regional de Medicina.

Contra indicações

A vacinação não é recomendada para que estiver em estado viral ou bacteriano agudo. Alérgicos a ovo também devem evitar a vacina.
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