Apesar de criticar o fatiamento do julgamento da ação penal 470 (mensalão) pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o advogado José Alvares, que defende o deputado federal Pedro Henry (PP), aposta que o tema voltará “naturalmente” a ser discutido pelos ministros na sessão desta segunda-feira (20). Por isso, ele não assinou petição que deve ser protocolada hoje no gabinete do presidente da Corte, Ayres Britto.
Advogado de Henry critica método de votação fatiada
Para defensor de Henry, tendência de relator é pedir a condenação
Na petição, criminalistas que defendem outros réus no mesmo processo sustentam que a fragmentação seria uma "aberração" e configuraria "julgamento de exceção". Pela decisão do Supremo, confirmada pelo próprio Ayres Britto, o julgamento da ação deve ser dividido em capítulos, personagens e crimes – assim, cada ministro não deve ler seu voto sobre o processo de uma só vez.
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