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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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Julgamento do século

Mensalão: Acompanhe aqui ao vivo a continuação dos votos dos ministros no Supremo Tribunal Federal

A apreciação da Ação Penal 470, chamada de julgamento do Mensalão, pelo Supremo Tribunal Federal (STF) será retomada na tarde desta segunda-feira (27)

Mensalão: Acompanhe aqui ao vivo a continuação dos votos dos ministros no Supremo Tribunal Federal
A apreciação da Ação Penal 470, chamada de julgamento do Mensalão, pelo Supremo Tribunal Federal (STF) será retomada na tarde desta segunda-feira (27) e a maior expectativa é quanto ao retorno dos tradicionais embates entre o ministro relator, Joaquim Barbosa, e o ministro revisor Ricardo Lewandowski. O segundo exige direito à tréplica e conseguiu mais um problema para o presidente da corte, Carlos Ayres Britto, resolver, além do julgamento da matéria propriamente dita.


Lewandowski e Barbosa são tradicionais antagonistas no STF e divergiram frontalmente em relação a diversos pontos da Ação Penal 470 na última quinta-feira (23) e a tensão só foi diminuída após intervenção de Ayres Britto, que determinou o fim da sessão e disse que a questão voltaria a ser discutida hoje.

Apesar das mesuras, Barbosa pediu para "esclarecer pontos do voto" de lewandowski. Este achou a ideia um desrespeito e afirmou que só aceitaria "réplica se tiver tréplica", ideia imediatamente rechaçada por Ayres Britto. "Se ficarmos no vaivém no termo dos debates, não terminaremos nunca”, interviu o presidente, que também lembrou a Lewandowski que, de acordo com o regimento interno do STF o relator tem proeminência no processo e, portanto, o direito de se manifestar após o voto do revisor.

Visivelmente aborrecido, Lewandowski resolveu retrucar que Ayres Britto teria, então, "uma concepção completamente diferente do regimento quanto aos papéis de relator e revisor”. Cortado por Britto, Lewandowski ameaçou abandonar a sessão caso não possa retrucar Joaquim Barbosa.

Além das divergências na percepção do papel de ministros da suprema corte, Lewandowski também discordou do voto de Barbosa na Ação Penal 470. Enquanto o último condenou todos, inclusive o deputado João Paulo Cunha (PT), Lewandowski preferiu condenar apenas os réus ligados a Marcos Valério nas acusações de desvio de dinheiro. Nada de peculato, formação de quadrilha e corrupção ativa para Valério, Ramon Hollerbach e Cristiano Paz.

Acompanhe ao vivo a sessão do STF


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