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Terça-feira, 25 de junho de 2024

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Ricardo Lewandowski condena ex-diretores do Banco Rural por gestão fraudulenta

Foto: Reprodução

Ricardo Lewandowski condena ex-diretores do Banco Rural por gestão fraudulenta
O ministro Ricardo Lewandowski, revisor do processo do Mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF) acompanhou em parte o relator Joaquim Barbosa e condenou dois ex-diretores do Banco Rural pelos crimes de gestão fraudulenta. Os réus são acusados pela Procuradoria Geral da República (PGR) de terem executado manobras contábeis e mecanismos raudulentos para simular empréstimos bancários às empresas de Marcos Valério.


Veja como foi o julgamento na cobertura em tempo real do Olhar Jurídico direto do Supremo Tribunal Federal.

O voto do ministro revisor foi lido em parte durante o julgamento do Mensalão nesta segunda-feira (3.9). Ele julgou procedentes as acusações sobre José Roberto Salgado e Kátia Rabelo,mas deixou para a sessão da próxima quarta-feira (5.9) a continuação de seu voto. Ele ainda analisará o caso dos ex-diretores Vinícoius Samarane e Ayanna Tenório, acusados pelo mesmo crime.

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Lewandowski enquadrou Rabelo e Salgado com base no que determina a Lei 7.492/1986, segundo a qual cometer gestão fraudulenta de instituição financeira prevê pena de reclusão de três a 12 anos e multa. Em caso de gestão temerária, a pena é de dois a oito anos de reclusão e multa.

"Os empréstimos só ocorreram devido à estreita relação dos diretores do Banco Rural com o empresário Marcos Valério", afirmou Lewandowski em seu voto. "Foi como se fossem empréstimo de pai para filho, sem garatias de pagamento", acrescentou.

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Antes dele, a sessão acompanhou a segunda parte do voto do relator Joaquim Barbosa. Barbosa pediu acusação de José Roberto Salgado, Kátia Rabelo, Ayanna Tenório e Vinícius Samarane pelo crime de gestão fraudulenta em instituição financeira. Quanto ao crime de lavagem de dinheiro, o relator afirma que a análise será feita no item número 4 da Ação Penal 470.

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Para o relator, a quadrilha dependia da posição estratégica de ambos os diretores. "José Roberto Salgado, Kátia Rabelo, Vinícius Samarane e Ayanna Tenório atuaram como quadrilha para maquiar operações fraudulentas e simulações de empréstimos, desconsiderando garantias financeiras dos tomadores do empréstimo e omissão diante de análise de riscos", concluiu.
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