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Domingo, 28 de julho de 2024

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Sem ineditismo, filme com Russell Crowe abre Cannes 2010

A sala da primeira sessão da 63ª edição do Festival de Cannes estava cheia mas nem tanto para o novo filme de Ridley Scott, Robin Hood, um início morno para o festival de grande tradição e no qual os longas de abertura costumam causar furor na imprensa.


Há alguns motivos para isso: o mais óbvio foi a estratégia de lançamento da Universal Pictures. A distribuidora optou por fazer sessões de imprensa antes de Cannes e o filme já estava repercutindo em todo o mundo. O que nos leva ao segundo motivo: a repercussão negativa da visão de Scott (O Gângster) para a lenda do aventureiro que tira dos ricos para dar aos pobres. De fato, a recepção foi para lá de morna, com pouquíssimos aplausos e nenhuma empolgação.

Construída como um prelúdio, a trama é recheada de clichês e não acrescenta um ponto de vista original em nenhum sentido. O estilo que consagrou o diretor em Gladiador é repetido do começo ao fim. Sem dúvida, as imagens são belíssimas e a produção impecável, mas arrastada pelo encadeamento de sequências em que se o espectador já sabe como serão amarradas e, acreditem, em nenhum momento são uma grata surpresa. Os melhores momentos são entre as batalhas, quando a química entre o herói e Sir Walter Lexton (interpretado pelo veterano Max Von Sydow) acontece; Cate Blachett também contribui bastante e consegue trazer graça à narrativa.
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