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Domingo, 16 de junho de 2024

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Dunga fica sem motivos para expor Julio César contra a Tanzânia

Após lesão de marfinense Drogba, seleção brasileira intensifica cuidados sobre goleiro Julio César Expor o melhor goleiro do mundo a uma viagem de oito horas? São quatro para ir e mais quatro para voltar até a Tanzânia. Tudo para disputar um mero amistoso a oito dias da estreia na Copa do Mundo, contra a Coreia do Norte? Ainda mais com o jogador se queixando de fortes dores lombares depois de uma forte dividida com o atacante Benjani, da seleção do Zimbábue? Com a comissão técnica da seleção sabendo que as costas são o ponto fraco de Julio César? Tudo isso está convencendo Dunga a não levar o goleiro para o último amistoso antes da Copa do Mundo. A decisão ainda não está tomada, mas a tendência é essa.


O assessor de imprensa da seleção brasileira, Rodrigo Paiva, disse nesta quinta-feira (3) que a lesão não assusta.

- O Julio César está bem, foi medicado. Dentro de dois ou três dias deverá estar voltando aos treinos.

Pelas contas de Paiva, o goleiro voltaria com certeza aos treinos neste sábado (5), dois dias antes do jogo e um antes da viagem de quatro horas.

Já ficou claro contra o Zimbábue que, até por desejo de Dunga, a seleção da Tanzânia jogará seriamente, dividindo jogadas com força, sem preocupação em preservar o jogador brasileiro, não por maldade, mas por força física. As primeiras informações dão conta da força dos seus atletas. Dunga está levando todos esses fatores em consideração. E o mais importante: se existe um jogador que não precisa ser testado é Julio César, titular absoluto do Brasil.

Todos da comissão técnica acompanharam o excelente desempenho do goleiro na Inter de Milão. Ele ganhou o título da Liga dos Campeões, da Copa da Itália e do Campeonato Italiano nesta temporada. Titular absoluto, esteve constantemente nessas desgastantes campanhas.

Ele está na Europa desde 2005, acostumado ao calendário. Em junho, o goleiro deveria estar descansando. Todos os motivos indicam que ele será poupado. Por muito menos, Juan não entrou em campo contra o Zimbábue.

O reserva de Julio César, Gomes, deixou claro no Zimbábue que se sente bem para, em uma eventualidade, atuar como titular. No treinamento desta quinta-feira, Gomes e Doni foram muito exigidos, um pouco mais do que o normal, outro sintoma de que Júlio César deve ficar em Johannesburgo.

A ausência pode ser um ótimo teste para Dunga se conscientizar de quanto o Brasil se tornou dependente do goleiro da Inter. Os movimentos de Maicon, Lúcio, Juan e agora Michel Bastos são coordenados pelos gritos de Julio César. O entrosamento dele com a defesa é excelente. Os goleiros reservas tiveram pouquíssimas chances de atuar nestes dois últimos anos.

Colocar tudo isso a perder em um amistoso contra a Tanzânia é exagerado. Porém, com Dunga, nunca se sabe.
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