A delegada Gabriela do seriado “Na forma da lei” serviu para os fãs matarem a saudade de ver Luana Piovani na TV. Mas é mesmo pelos palcos que o coração da atriz bate mais forte: “Sonho ter um teatro todos os dias”, conta Luana, em cartaz com o infantil “O Soldadinho e a Bailarina” até o próximo fim de semana no Teatro Tom Jobim, no Jardim Botânico. Convidada do “Você entrevista” desta semana, a atriz fala aos leitores do EXTRA sobre a carreira e conta que pensa ter uma família grande como a de sua Gabriela, no seriado.
Sua estreia na TV foi em “Sexy appeal”. Como é voltar a interpretar um texto de Antonio Calmon (“Na forma da lei”) agora?
Marcos da Rocha
Ah, é muito bom! Não tem como não ter um carinho especial pela pessoa que te deu essa oportunidade, né? A Angel foi muito especial para mim, era uma modelo, um pouco a minha realidade na época. Agora, minha personagem não é nada parecida comigo: é mãe, tem toda essa história de família... E o seriado conta uma história muito atual, as pessoas estão cobrando o cumprimento das leis no país.
Você se inspirou em alguém para interpretar a delegada?
Mauricio Rocha de Carvalho Alves
Não tive tempo. Eu me baseei no texto e nos workshops, nas aulas de tiro, tática militar e artes marciais.
O que você e a Gabriela têm em comum?
Stefhany de Souza
Apesar de trabalhar numa função difícil, ela é bem-humorada. Sou assim também.
Quando interpreta a delegada, chega em casa nervosa?
Judith Crohmal
Olha, tive contato com cenas de violência, de agressão... Numa cena, eu falava com um rapaz que tinha sido alvejado, e ele acabava morrendo ao conversar comigo. Nesse dia eu cheguei em casa com um aperto, uma angústia... Nada como um choro no banho para dar uma aliviada. É difícil, porque a cena é bem-feita, né? Tem aquela maquiagem toda, os efeitos especiais, o barulho de tiro, o coração acelera... Fica muito próximo do real.
Como vítima de agressão (em 2008, Luana recorreu à Lei Maria da Penha contra Dado Dolabella que teria a agredido numa boate), o que você achou da decisão da juíza de não conceder proteção à ex-amante do goleiro Bruno?
Marcelo Santos
Eu chamaria isso de uma infelicidade que se transformou numa fatalidade. Fui atendida por uma delegada, faço uma delegada na TV agora, fiquei um pouco próxima desse universo. É um cargo de responsabilidade, é difícil julgar. Mas talvez a história pudesse ser diferente.
O que você prefere: cinema, teatro ou televisão?
Mariana Alencar da Silva
Teatro. Mas tenho sorte de ser escolhida para bons trabalhos no cinema e na TV.
Já pensou em montar uma oficina de atores mirins?
Ana Maria de Oliveira
Na verdade, sonho ter um teatro todos os dias. Se eu tiver um, não vou só ter uma oficina de atores mirins, mas para adultos também.
Você pretende adaptar peças infantis para o cinema?
Fabiane Bastos
Adoraria, mas é muito caro, né? Eu gosto e me esforço bastante para fazer teatro. Gosto de dar um passo do tamanho das minhas pernas.
Que lembranças você tem da época em que era modelo?
Adriana Melo Cunha
Lembranças muito boas. Eu adorava fotografar, tinha amigas muito queridas, viajei muito, adquiri responsabilidade, ganhei um bom dinheiro e tive a oportunidade de ir para a televisão.
Que personagem você tem vontade de fazer?
Pierre Ribeiro Vianna
Adoraria fazer um clássico. Molière, por exemplo. Há um tempo não faço comédia.
Você tenta se resguardar da imprensa e passa uma impressão de antipática. Isso a irrita?
Viviane Pereira Cascardo
Não. Essa é uma impressão que a mídia vende de mim por eu não dar o espaço sobre a minha vida pessoal. Mas quem faz teatro acaba recebendo as pessoas. Eu entro e saio pela mesma porta que todos, tenho contato com os fãs.
Você é ligada em moda? O que não falta no seu guarda-roupa?
Bruna Marques
Eu me divirto com a moda, com as coisas que colam e são horríveis (risos). Mas não sigo muito, tenho um estilo superbásico. No meu guarda-roupa, não falta biquíni, porque a coisa que eu mais amo fazer é ir à praia.
Você pensa em ter filhos?
Magda da Costa de Souza
Penso. Em vários, inclusive. Mas por enquanto só penso.
