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Sexta-feira, 26 de julho de 2024

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Celulari e Cláudia Raia: para vidente um fim para ser visto como lição

Foto: Contigo/Reprodução

Celulari e Cláudia Raia: para vidente um fim para ser visto como lição
Ontem mesmo escrevia sobre uma cerimônia de casamento tranquila, a de Ana Paula Arosio. Hoje, poucas horas depois, uma separação tranquila, sim, porque essas coisas, ainda que raras, existem. Edson Celulari e Cláudia Raia comunicaram oficialmente que estão deixando de viver juntos.


Puxa, que surpresa, bem eles que há 17 anos demonstravam estabilidade. Como todas as coisas da vida, vale dizer, desse exercício reiterado e dinâmico que é a vida, essa relação também podia acabar, e assim foi. Detalhe importante, que complementa a harmonia da história dividida longamente pelo casal: um término que vale ser destacado como lição.

Amores e casamentos mobilizam e elaboram grandes cargas de investimento afetivo. A escolha do "ele" ou "ela" é sempre arriscada e, como se sabe, não é fácil manter de braços dados na caminhada, convívio, paixão e conveniência. O amor fecha os olhos, sem ele as coisas são monótonas e convencionais. O equilíbrio aqui, ouso afirmar, depende mais da sorte do que da competência para fazer a escolha acertada. Por isso mesmo, muitos casamentos acabam, sem necessidade de maiores justificativas.

Quando um casal se divide, não deve valorizar o infortúnio, aquelas semanas ou meses finais que são, geralmente, espaço para brigas e ferimentos. É preciso olhar para as coisas que não inspiram amargura. Os ecos dessa lição, que aprendi em anos de prática atendendo um dos cônjuges ou a dupla, pude encontrar na nota oficial que Celulari e Raia divulgaram.

Mais interessados na sabedoria do que no sofrimento, os atores falam em "amizade, respeito e admiração mútua". Evitam assim qualquer idéia de perplexidade e perseguição. O mais importante vem a seguir: exorcizando qualquer confusão, colocando no centro das preocupações o que precisa ser colocado, falam dos filhos, "lindos e amorosos que nos ligarão para sempre através de um amor profundo".

Está tudo aí. Eis uma verdadeira lição de como enfrentar a dificuldade de uma separação. Serenidade, autocontrole, capacidade de discernir racionalmente e de cuidar das coisas mais importantes e amadas. Era o que podíamos esperar desse casal, unido, em 1994, numa bonita cerimônia budista. Ah, sim, isso explica algumas coisas! Ali prometeram alcançar juntos uma vida feliz. Sei que conseguiram e, com a dignidade que demonstram, merecem e vão seguir conseguindo.

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold, ou entrar em contato com ela, clique aqui.

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