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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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Após 'noite antológica', Skank diz lamentar boicote ao Rock in Rio 2001

Foto: Flavio Moraes/G1

Após 'noite antológica', Skank diz lamentar boicote ao Rock in Rio 2001
No camarim do Rock in Rio, após o show da noite deste sábado (2), o Skank afirmou lamentar o boicote que a banda fez ao festival em 2001. Considerando a apresentação desta noite como “antológica”, o vocalista Samuel Rosa comentou ao G1 o espetáculo da banda mineira no Palco Mundo.


“Foi uma noite antológica. Conseguir essa conexão com o público, de cantar à capela, é um ineditismo, que não é sempre que acontece. Quando tocamos para 10 mil [pessoas] a gente já comemora, quando tem 20 mil mais ainda. E hoje tinham 100 mil interessados”, disse. “Já tocamos para milhões de pessoas no Reveillon da [Avenida] Paulista, mas ali era só o colarinho do chope, as pessoas estavam interessadas por outros motivos. Hoje não”.

Rosa também lamentou não ter participado da edição de 2001. Na ocasião, O Rappa liderou um protesto das bandas brasileiras contra o horário agendado para os artistas daqui - muito cedo, no caso. O Skank, ao lado de Raimundos, Cidade Negra e outros grupos, boicotou o evento e decidiu não tocar.

“Fomos muito precipitados naquela ocasião, de não estabelecer um diálogo maior com a organização do festival. O Rock in Rio tinha por tradição alguns episódios assustadores, como a rejeição que o Erasmo teve [em 1985], depois a do Lobão em 90... Então tínhamos motivos para estar com o pé atrás. Esse ano o cacoete foi corrigido, as noites tiveram uma coerência, não teve nenhum ‘malha Judas’. As noites tiveram uma coerência de públicos”, acredita.
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