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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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Joss Stone: "Quero ser uma boa mãe, ter muitas crianças"

Foto: Divulgação

Joss Stone:
Joss Stone concedeu uma entrevista à revista QUEM desta semana em que afirma ser apaixonada pelo público brasileiro. A cantora inglesa de 24 anos, nascida Joscelyn Eve Stoker, na cidade de Dover, não perde um hábito típico dos britânicos: tomar chá, mesmo enquanto está no palco.


Numa caneca colorida, uma mistura especial a ajuda a manter as cordas vocais lubrificadas. “É uma mistura de chá inglês, menta, mel, pimenta e lima”, diz. O resultado da poção fez sucesso com a plateia brasileira, que ela considera a melhor de todas. “As pessoas aqui são verdadeiramente diferentes: apaixonadas, são extremamente apaixonadas.”

Aliás, para Joss paixão não é um problema. “Estou apaixonada sempre. Já me apaixonei por um brasileiro”, diz ela, sem dar mais detalhes. A cantora também conta que está solteira e que sonha ter uma casa cheia: “Quero ser uma boa mãe, ter muitas crianças: cinco, quem sabe até sete. Talvez eu tenha uma e pense ‘que loucura é ser mãe!’, e desista dos outros. Mas espero que isso não aconteça”. Desde o começo de sua carreira, há oito anos, ela acumula importantes parcerias, com Stevie Wonder, James Brown, Ringo Starr e a mais recente, com a banda SuperHeavy, formada por Mick Jagger, A.R. Rahman, Damian Marley e Dave Stewart, no álbum homônimo lançado em 19 de setembro. Premiada com um Grammy em 2007, na categoria melhor performance de R&B por um duo ou grupo com vocais, e com mais de 11 milhões de CDs vendidos mundo afora, ela também já atuou em um filme (Eragon, 2006) e em duas séries (American Dreams, 2005, e The Tudors, 2009). Para a alegria dos fãs brasileiros, Joss assume o compromisso de compor uma música em homenagem ao país: “Escreverei, prometo”.

QUEM: Você se apresentou em 2010 no festival SWU, em Itu (SP). Como foi seu reencontro com o público brasileiro no Rock in Rio?
JOSS STONE: Foi fantástico! Os brasileiros são fantásticos. A minha melhor plateia. Não sei por que, mas acho que é a melhor. Amo estar aqui. Todas as plateias são ótimas, cada uma tem suas particularidades, mas as pessoas aqui são verdadeiramente diferentes: apaixonadas, extremamente apaixonadas. Percebo quando estou cantando que toda a plateia está sentindo exatamente o que estou sentindo, e isso me faz sentir ainda melhor.

"Todas as plateias são ótimas, cada uma tem suas particularidades, mas as pessoas aqui são verdadeiramente diferentes: apaixonadas."

QUEM: Planeja vir mais vezes ao Brasil?
JS: Eu adoraria voltar sempre. E voltarei.

QUEM: Tem contato com seus fãs brasileiros?
JS: Sim, pela internet. Vejo os sites que eles fazem para mim. Adorei os balões que eles trouxeram para o show no Rock in Rio (os fãs soltaram balões de gás durante a apresentação).

QUEM: Você normalmente canta sem sapatos. Por quê?
JS: Porque me sinto mais confortável. Prefiro estar mais à vontade do que ter os pés machucados por sapatos de salto.

QUEM: O que você estava bebendo em sua caneca durante o show no Palco Sunset?
JS: Chá. É uma mistura de chá inglês, menta, mel, pimenta e lima. É bom para a garganta.

QUEM: Planeja voltar a atuar?
JS: Adoraria, mas não tenho nenhum projeto neste momento. Estou muito envolvida com minha carreira musical, mas penso em fazer outros filmes. Acho que sou melhor cantora. Não sou boa atriz, mas tenho muito prazer em atuar.

QUEM: Como foi fazer parte da banda SuperHeavy, com Mick Jagger, A.R. Rahman, Damian Marley e Dave Stewart?
JS: Foi fantástico, adorei o trabalho! É muito eclético, somos todos artistas muito diferentes e o resultado foi incrível.

QUEM: Em outras ocasiões você já cantou com grandes nomes da música, como James Brown e Stevie Wonder. Como foram esses encontros?
JS: Foram muito legais, eu era muito jovem. Me sinto muito sortuda. Não sou uma grande cantora e, de verdade, não compreendo por que eles quiseram cantar comigo. Me senti nervosa.

QUEM: Sentiu-se tímida diante deles?
JS: Não sou tímida. Fui, mas decidi mudar isso.

QUEM: Como conseguiu deixar a timidez de lado?
JS: Escolhi mudar. Ser tímida é algo muito desconfortável e que me deixava muito irritada. Agora, continuo ficando nervosa, mas não tímida (risos).

QUEM: Você é uma mulher muito bonita. Isso ajudou ou atrapalhou?
JS: Não sou bonita (Joss fica visivelmente sem graça)... Não tenho muita preocupação com a aparência. Normalmente prendo o cabelo e, quando vou sair ou vou para o palco, solto e pronto. E o cabelo fica uma terrível bagunça. Meu Deus!

QUEM: Falando sobre seu cabelo, você muda a cor dele várias vezes. Por quê?
JS: Por que não? Se posso fazer... Gosto de estar diferente.

QUEM: Você é jovem. Quais são seus sonhos?
JS: Desejo para minha vida íntima ter um lugar onde possa estar em paz com meus cachorros. Eu amo meus quatro cães. Quero ser uma boa mãe, ter muitas crianças: cinco, quem sabe até sete. Talvez eu tenha uma e pense “que loucura é ser mãe!”, e
desista dos outros. Mas espero que isso não aconteça.

QUEM: Sonha com casamento?
JS: Não preciso de um marido. Eu realmente não gosto de casamento.

QUEM: Mas apaixona-se facilmente?
JS: Sim, muito. Estou apaixonada sempre. Já me apaixonei por um brasileiro. Não agora. Agora não estou (frisa). Fiquei apaixonada por três semanas (risos).

QUEM: Você participou do projeto social Para o Mundo Melhor do Rock in Rio e doou uma guitarra à ONG Atitude Social. Tem preocupação em ajudar projetos desse tipo?
JS: É importante. Tento ajudar, faço doações, escrevo uma música. O que realmente acredito é que é preciso ajudar. Qualquer coisa que faça vai ser útil.

QUEM: Conhece alguma coisa da música brasileira?
JS: Na verdade, não conheço muito. Estou aprendendo. Meus fãs me deram uma caixa com muitos DVDs de cantores brasileiros. Me deram ontem, para falar a verdade.

QUEM: Como é sua rotina como compositora?
JS: Para compor não é preciso ter trabalho. Não quero um trabalho que seja estressante. Se é bom, se é rápido, se é gostoso, tudo fica mais fácil. Não gostaria que fosse diferente. Eu não escrevo todos os dias, pode ser a qualquer momento.

QUEM: E o que a inspira?
JS: Qualquer coisa, a vida de todo dia... Poderia escrever sobre nossa entrevista.

QUEM: Que tal compor uma música sobre o Brasil?
JS: Escreverei, prometo.
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