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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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Como Griselda, Pereirões da vida real mostram que entendem de reforma e construção

Foto: Foto: Roberto Moreyra / Extra

Maria Clara Sá, Pricila Regina, Vanlucia Campos e Cássia Homem são 'Pereirões' na vida real

Maria Clara Sá, Pricila Regina, Vanlucia Campos e Cássia Homem são 'Pereirões' na vida real

“Trocar o sifão da pia e fazer o rejunte do piso é muito mais fácil do que passar delineador nos olhos e colocar cílios postiços...". Quem afirma é Maria Clara Sá, de 29 anos, que não dispensa uma boa maquiagem no dia a dia de trabalho. E se você também é mulher, mas não faz a mínima ideia do que seja um sifão ou o que significa fazer um rejunte, certamente precisará de uma mãozinha de profissionais como ela, mais cedo ou mais tarde... A loura com porte de modelo lidera uma equipe que pega no pesado para consertar as partes elétrica e hidráulica e reformar residências. Em bom "novelês", é uma Pereirão da vida real...


— A única diferença é que na minha equipe não há mulheres trabalhando (como acontece com a personagem de Lilia Cabral em "Fina estampa"). Até já anunciei, convocando-as para esses tipos de serviço, mas a única que apareceu não tinha o perfil. No Rio, isso só existe na ficção — conta a moradora de Botafogo, que há três meses deixou o cargo de coordenadora de marketing numa agência de publicidade para abrir uma franquia de uma empresa de reparos e reformas, a Doutor Resolve.

Empreendedoras do mesmo ramo, Priscilla Regina Dias de Oliveira Silva, de 32 anos, moradora de Piedade; Vanlucia Campos, de 33, de Marechal Hermes; e Cássia Homem, de 53, de Niterói, aprenderam direitinho o "bê-á-bá" das ferramentas e acessórios necessários ao bom funcionamento da casa (faça um teste sobre seus conhecimentos na página 20). Por curiosidade ou necessidade...

— Já fui enganada por "profissionais" que cobravam demais por uma coisa simples ou então deixavam o serviço pela metade. Ninguém me passa mais para trás — afirma Priscilla.

Em mais uma etapa da desconstrução do mito do sexo frágil, outro ponto positivo para a mulherada:

— Somos muito mais cuidadosas e detalhistas que eles. Depois do conserto ou da obra, a casa fica limpinha! — garante Vanlucia.

“Meu irmão trabalha com reparos e reformas há 15 anos. Eu, com três meses de experiência, já faço um orçamento muito melhor que ele. Ainda tem cliente que se assusta quando abre a porta e vê uma mulher de colete e prancheta para verificar a obra, mas o toque feminino faz toda diferença nesse ramo.”

Maria Clara Sá, 29 anos, moradora de Botafogo

Priscilla Regina Silva aprendeu os 'termos técnicos' da profissão com o tio Priscilla Regina Silva aprendeu os 'termos técnicos' da profissão com o tio Foto: Roberto Moreyra / EXTRA

“Oriento o funcionário que vai fazer o serviço a trocar um ventilador de teto sem sujar a parede, a fazer o mínimo de bagunça possível na casa do cliente, a não falar alto, a não deixar entulho... São cuidados mínimos que, no fim, contam muito. Foi meu tio quem me ensinou os ‘termos técnicos’ da profissão. Ele me disse para falar ‘brita’, em vez de ‘pedra’, por exemplo”

Priscilla Regina Silva, 32 anos, moradora de Piedade


Vanlucia Campos não deixa de dar um toque feminino nas ferramentas de trabalho Vanlucia Campos não deixa de dar um toque feminino nas ferramentas de trabalho Foto: Roberto Moreyra / EXTRA

“Ando pra cima e pra baixo com uma mala pesadíssima, abarrotada de ferramentas, mas não deixo de dar meu toque feminimo. Tenho uma Mônica (personagem de quadrinhos) em miniatura para prender a trena, e os paninhos para limpar a sujeira pós-reparo são sempre nas cores rosa ou lilás”

Vanlucia Campos, 33 anos, moradora de Marechal Hermes


Cássia Homem ganha ferramentas no Dia das Mães Cássia Homem ganha ferramentas no Dia das Mães Foto: Roberto Moreyra / EXTRA

“Lá em casa é assim: no Dia das Mães, eu ganho ferramentas e, no Dia dos Pais, meu marido ganha facas de cozinha (risos). Quer me deixar feliz é renovar meu estoque de instrumentos de trabalho! Já fui professora por 17 anos e tive uma clínica de estética durante outros dez. Antes, eu cuidava de celulite, agora resolvo problemas mais pesados”

Cássia Homem, 53 anos, moradora de Niterói




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