Dois relógios da década de 1950 da empresa suíça Patek Philippe foram vendidos nesta segunda-feira (14) em Genebra por mais de 2 milhões de euros cada (mais de R$ 6,3 milhões), em um leilão onde foram ofertados 414 peças valoradas em 13,3 milhões de euros (R$ 33,5 milhões).

A peça vendida pelo maior preço foi um relógio de ouro com uma coroa com a hora mundial e um contorno da América do Norte na esfera feita com esmalte, que alcançou 2,3 milhões de euros (R$ 5,8 milhões), incluindo os impostos. Desde sua fabricação, na década de 1950, o relógio vendido só teve tido três donos.

Outro relógio Patek Philippe alcançou o segundo valor mais caro, 2,1 milhões de euros (R$ 5,3 milhões). A peça foi fabricada em 1950 em ouro rosa e é praticamente inédita, pois nunca tinha sido leiloada nem documentada.

Segundo os organizadores do leilão, um relógio de ouro rosa ser ofertado é um fato excepcional, já que só 10% da produção relojoeira é fabricada com este metal precioso. O relógio chegou à venda diretamente pelas mãos da família de seu proprietário original.

Devido à grande complexidade e os elevados custos na fabricação destas peças, só um número limitado destes relógios das oficinas de Patek Philippe foram vendidos em 1950. Atualmente é estimado que só existam quinze no mundo.

Entre as peças mais caras vendidas nesta segunda, está outro Patek Philippe de ouro com reprodução da América do Norte, que se assemelha com o arrematado pelo preço mais caro, mas é um relógio de bolso. Este item alcançou 573 mil euros (R$ 1,45 milhão).

Enquanto isso, outro relógio de pulseira da mesma empresa, com as fases lunares, foi vendido por pouco mais de 413 mil euros (US$ 531.627). Já um relógio de bolso musical, de 1800, fabricado em Genebra por François Nicole e considerado único, alcançou 493 mil euros (R$ 1,24 milhão).