A Assembleia Legislativa volta a realizar a tradicional festa junina do legislativo, dia 23 de junho, às 20 horas, no estacionamento principal da Casa. Ontem, alguns servidores percorreram os corredores da instituição arrecadando donativos para realização do evento, ao som da banda do saxofonista Ditinho - um dos mais populares em festas desse segmento.
Seguindo o ritual dos festejos de São João, os servidores festeiros ergueram o mastro da festa no jardim frontal da Casa o enfeitaram com as cores verde e amarela, em reverência à vinda dos jogos da Copa de 2014 para Cuiabá.
O evento, que há seis anos não acontecia, vai ser realizado pela 1ª vez na nova sede do Poder Legislativo - numa parceria entre Instituto Memória, Sindicado dos Servidores da Assembleia Legislativa (Sindal), CredLegis, Associação dos Servidores (Assalmat), Escola do Legislativo, Instituto Cuiabano de Educação (ICE) e Sala da Mulher.
A secretária do Instituto Memória, Isis Catarina, reforçou a tradição da festa e destacou o empenho dos formandos em Gestão Pública (75) e Gestão de Pessoas (65) da Escola do Legislativo na organização.
“Nós fomos incentivados pelos alunos e tenho certeza que a festa será um sucesso. É uma ocasião onde os servidores poderão compartilhar momentos de alegria, sem pagar caro por isso”, explicou Ísis, ao informar que o ingresso será um quilo de alimento não perecível e que as comidas e bebidas típicas serão vendidas a um preço razoável.
De acordo com o coordenador da Escola do Legislativo, Ataíde Pereira de Almeida, os alimentos arrecadados serão destinados a instituições filantrópicas de Cuiabá. Ele lembrou que a última iniciativa foi realizada no mês passado, onde a escola repassou 1,8 toneladas de alimentos à Sala da Mulher, que consequentemente entregou a cinco entidades carentes da Capital.
Ataíde ainda comentou sobre o adormecimento da tradicional festa junina da AL, segundo ele, isso nunca deveria acontecer porque tradição deve ser preservada. “Tradição é cultura e cultura é educação”, sintetizou o coordenador da Escola do Poder Legislativo.
Para Reginaldo Rosa Cerqueira, gerente da cooperativa do Poder Legislativo (CredLegis), a festa fortalece a integração entre os servidores que têm a oportunidade de sair da rotina de trabalho e congregar entre os colegas e comunidade em geral”, declarou Reginaldo ao ter a opinião complementada pela servidora Eva Silva de Barros, “em todas as festas anteriores eu sempre servi o meu tradicional sarapatel e pra mim essa festa é maravilhosa e nunca deveria ter deixado de acontecer”, disse Eva.
A secretária de Serviços Legislativos, Nadir Nascimento, acrescentou que “nós precisamos fazer de tudo para fortalecer nossas tradições”. Igualmente de acordo a preservação da tradição da festa junina na Casa, a psicóloga Marta Merari, do gabinete do deputado João Malheiros (PR), parabenizou a Assembleia Legislativa pela iniciativa, “nessa festa temos um momento só nosso e com nossas famílias. Eu adoro esse tipo de evento e vou participar sempre”, destacou a servidora.
Origem da festa
Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades que ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina. De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal.
