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Domingo, 28 de julho de 2024

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Tarzã vira tema de exposição em museu parisiense

O museu de Quai Branly, em Paris, inaugura nesta terça-feira (16) uma grande exposição dedicada ao personagem Tarzã, o mítico herói de uma África imaginária e convertido no símbolo da proteção da natureza.


"Tarzã: o Rousseau entre os Waziri" é o título da mostra que, até 27 de setembro, dará uma atmosfera de selva ao museu parisiense, com trechos de filmes, ritmos africanos e, é claro, o célebre grito do Homem-macaco popularizado pelo cinema.

"Tarzã permite compreender como se forma um mito da humanidade; trata-se de uma grande montagem de elementos procedentes da imaginação e da realidade", explica o antropólogo Roger Boulay, curador da exposição.

Tarzã, protetor incansável da selva contra os traficantes e saqueadores, também é considerado um dos primeiros defensores do meio ambiente. "Há 80 anos, E.R. Burroughs já levantava questões sobre a destruição das riquezas da África", afirma Boulay.

Tarzã nasceu em 1912 da imaginação do escritor americano Rice Burroughs (1875-1950), que lhe dedicou 26 romances. A idéia do personagem, arquétipo do herói popular, veio da leitura de Burroughs do "Livro da Selva", de Rudyard Kipling, e da descoberta que ele fez da África aos 18 anos, durante a exposição univeresal de Chicago de 1893.

"Tarzã dos macacos" (1912) foi o primeiro capítulo da saga. Mas a popularização do personagem veio com o cinema por meio de Johnny Weissmuller, campeão de natação transformado em ator para viver um Tarzã saltando de cipó em cipó com uma tanguinha.

Com seu sensual traje de pele de pantera, Jane foi acrescentada para dar um toque de erotismo à história.

As histórias em quadrinhos foram outro veículo para o mito Tarzã, e os desenhos de Burne Hogarth estão presentes na exposição.
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