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Domingo, 28 de julho de 2024

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Tarcísio Meira já viveu Euclydes da Cunha na TV; relembre outras adaptações

Tanto a obra quanto a vida de Euclydes da Cunha, cuja morte completa cem anos neste sábado (15), inspiraram a montagem de peças de teatro, filmes, documentários e especiais para a TV.


Em 1990, a autora Gloria Perez levou à Globo a minissérie "Desejo", que contava a história de amor que culminou na morte do escritor. Dividida em 17 capítulos, a trama teve como base o triângulo amoroso formado por Euclydes da Cunha, vivido na tela por Tarcísio Meira, Ana, personagem de Vera Fischer, e Dilermando de Assis, papel interpretado por Guilherme Fontes.

"Desejo" foi o primeiro trabalho de Gloria Perez baseado em fatos reais e, para reconstituir os fatos, a autora pesquisou os processos das mortes de Euclydes e de seu filho, jornais da época e depoimentos, além de livros publicados sobre o caso e correspondências trocadas entre Dilermando e Ana.

A minissérie foi lançada em vídeo e também reprisada pela Globo em 1995 e 1998.

Entre os trabalhos levados ao cinema com inspiração da obra euclidiana, um dos mais lembrados é "Deus e o Diabo na Terra do Sol", dirigido por Glauber Rocha e lançado em 1964.

Por meio de uma história fictícia, Rocha dialoga com a literatura de Euclydes da Cunha em "Os Sertões" e também com outros escritores, como Guimarães Rosa, José Lins do Rego e Graciliano Ramos.

As páginas de "Os Sertões" também foram levadas aos palcos pelo Teatro Oficina, em um espetáculo homônimo adaptado e dirigido por José Celso Martinez Corrêa.

A peça completa, com duração total de 26 horas, foi dividida em cinco partes: "A Terra", "O Homem 1", "O Homem 2", "A Luta 1" e "A Luta 2".

Veja outras adaptações da vida e obra de Euclydes da Cunha

Filmes, vídeos e documentários

"Euclides da Cunha", de Humberto Mauro (1944)
"Um Sino dobra em Canudos", de Carlos Gaspar (1962)
"O Sertão do Conselheiro", de Agnaldo Siri Azevedo (1984)
" Memória de Deus e o Diabo em Monte Santo e Cocorobó", de Agnaldo Siri Azevedo (1984)
"Canudos", de Ipojuca Pontes (1978)
"Reconstrução", de Jorge Alfredo (1987)
"Os Caminhos de Antônio Conselheiro", de Ana Roland (1987)
"Memórias de Sangue", de Conceição Sena (1987)
"República de Canudos", de Pola Ribeiro e Jorge Felippi (1989)
"Canudos Revisited", de Robert M. Levine (1990)
"Paixão e Guerra no Sertão de Canudos", de Antonio Olavo (1993)
"Canudos não Morreu - A Confirmação", de Pola Ribeiro ( 1994)
"A Matadeira", de Jorge Furtado (1994)
"Antônio Conselheiro", de Marcelo Rabelo (1996)
" Canudos, Uma História Sem Fim", de Paulo Lafene (1996)
"Canudos a Guerra no Sertão", de Trípoli Gaudenzi (1997)
"Guerra de Canudos", de Sérgio Rezende (1997)
"A Penitência", de Joel Almeida (1997)
"Tempo Bravo - Guerra de Canudos Relembrada", de Alejandro Gabriel Miguelez (1997)

Teatro

"O Evangelho segundo Zebedeu", de César Vieira (1971)
"Quando o Sol se Reparte em Crimes", de Racine Santos (1975)
"Canudos: Terra em Chamas", de Atílio Garret, Elizete Gomes e Silvionê Chaves (1998)
"O Evangelho de Couro", de Paulo Gil Soares (1988)
"Epopéia de Canudos", de Marielson de Carvalho (1993)
"Sertão Sertões São", de Telma Dias (2004)
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