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Segunda-feira, 29 de julho de 2024

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Beija-Flor entra na Sapucaí tentando “descolar” escândalo político de desfile

Quem espera ver algum viés político no desfile da Beija-Flor, que vai apresentar este ano um enredo sobre os 50 anos de Brasília, pode ficar decepcionado. A escola de samba que entra na Marquês de Sapucaí na madrugada de domingo (14) descarta qualquer associação ao escândalo de pagamento de propina no Distrito Federal, que levou à prisão o governador José Roberto Arrusa às vésperas do Carnaval.


Com o enredo “Brasília ao sol do mundo, Brasília do sonho à realidade, a capital da esperança”, o presidente da escola Farid Abrão David faz questão de dizer que não há nenhuma conotação política no desfile.

- Vamos mostrar a Brasília do caldeirão cultural, o desafio de JK [ex-presidente Juscelino Kubitschek], os calangos.

Parte do que será visto na avenida foi paga com a verba de R$ 3 milhões doada pelo governo de Arruda através de uma licitação. Ao todo, a escola gastou cerca de R$ 8 milhões para colocar Brasília no samba.

Questionado se a Beija-Flor poderá ser associada ao escândalo de alguma forma pelo público ou pelos jurados, David respondeu com um enfático “não” e disse que “foi dado um material para que os jurados compreendam qual será o conceito da escola”.

- Não me arrependo de forma alguma de ter escolhido o enredo.

A BrasíliaTur, órgão do governo do DF que divulga o turismo na cidade, informou ao R7 que não haverá camarotes na Sapucaí nem convidados por parte do governo. A assessoria de imprensa confirma somente a viagem do presidente João Oliveira ao Rio de Janeiro. A assessoria de imprensa de Paulo Octávio, que assumiu o governo após a licença de Arruda, descarta que ele assista ao desfile.
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