O choro da rainha mirim da bateria da Viradouro, Júlia Lira, foi noticiado nesta segunda-feira pelo jornal The Guardian. Apesar de ter sido saudada pela plateia da Marquês de Sapucaí na primeira noite de apresentações das escolas de samba do Rio de Janeiro, Julia começou a chorar quando foi cercada pelas câmeras dos fotógrafos e cinegrafistas que estavam no local.

Algumas pessoas que estavam nas arquibancadas foram entrevistadas pela reportagem do jornal e acreditam que Julia ainda não está pronta para ficar sob os holofotes. "Ela é muito nova para ser uma rainha de bateria", afirmou Maristes Denis, 60 anos.

Os membros da escola, porém, discordam, segundo o Guardian. "Ela é a personificação de todo o nosso amor pela escola. Normalmente, uma pessoa famosa é a rainha da bateria, mas o pai de Julio é o nosso presidente e ela é o centro da nossa família", afirmou Jorge Elias Souza, integrante da bateria.

Julia foi escolhida para ocupar o cargo pelo pai, Marco Lira. Sua fantasia representou o tesouro dos piratas. Junto com ela estava o filho do mestre Jorjão. Os dois tiveram autorização do juizado especial de menores para participar da apresentação.