Margarida Maria Alves, trabalhadora rural, presidente do Sindicato de Trabalhadores rurais de Alagoa Grande, município do Estado da Paraíba, foi assassinada em 1983 por um pistoleiro a mando dos usineiros da região do brejo paraibano. Ela dá nome às Margaridas, movimento de mulheres do campo que lutam por justiça social e direitos. O movimento é inquestionável e absolutamente necessário. Desnecessária é a sujeira que as mais de 50 mil margaridas fizeram ontem em Brasília durante a marcha que parou a capital.