Assim como se previra, desde o aparecimento das primeiras turbulências a aeronave do ministro Lupi dava sinais de parar de contar com céu de brigadeiro. Dito e feito: aos poucos perdeu sustentação, ainda conseguiu se manter no ar por algum tempo contra todas as probabilidades, inclusive dando um looping e fazendo outras evoluções, mas atingiu um ponto em que ficou praticamente impossível voar. Quase ao mesmo tempo em que viu acabar o combustível, ficou às escuras, perdeu contato com a torre e passou a fazer um voo cego. A partir de então só contou com a própria sorte para continuar no ar. Eis que, no domingo, foi obrigado a pousar, ainda que não tenha sido 'abatido bala', como deixara claro que seria a única forma de derrubá-lo. E por pouco não foi um voo de 'barriga'.