Também contrariando o posionamento do relator do projeto de lei referente ao novo Código Penal, senador Pedro Taques (PDT), o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, não se mostrou favorável à inclusão da corrupção no rol dos crimes hediondos. "O problema me parece ser muito mais de jurisdição e efetividade da jurisdição, de ter decisões exemplares em casos de corrupção e não propriamente de carimbar de crime hediondo tal e qual prática. Não estou convencido de que a denominação mude aí a essência das coisas. Nós dizemos que são crimes hediondos a tortura e o narcotráfico, por exemplo, e, ainda assim, estamos a lidar com esses temas em nosso cotidiano. Não é o nome que vai mudar as realidades", disse Mendes, em entrevista ao jornal Folha do Estado.
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