O modelo adotado pelo poder Legislativo na divulgação dos salários dos servidores já gerou “embate” entre funcionários do Senado e cidadãos. Uma servidora da Casa, por exemplo, trocou e-mails com uma pessoa que consultou a remuneração dela no site do Senado. Na mensagem, a servidora, uma revisora taquigráfica, se referiu ao interlocutor como "fofoqueiro" e "bisbilhoteiro". O sistema de consulta de remunerações de servidores utilizado pelas Casas do Congresso Nacional exige que qualquer interessado em verificar o salário de um servidor em particular forneça informações pessoais (por exemplo: e-mail, número do CPF e endereço residencial). Apenas após o preenchimento desse formulário é possível visualizar a informação desejada. E, pra piorar, todos os dados pessoais são enviados ao servidor que teve a remuneração consultada. A pesquisa deveria ser livre,  segundo a lei de acesso a informação.