O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), está novamente sendo, no mínimo, prepotente quando anuncia que o Legislativo não vai se “curvar” à eventual decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a decretação da perda automática dos mandatos dos deputados condenados no julgamento do mensalão. Ontem, ele declarou que “nenhum parlamentar pode prescindir de defender a instituição”. Na realidade, os deputados condenados deveriam ter considerado a instituição antes de cometer crimes (por exemplo: corrupção e lavagem de dinheiro). Petulante, Maia simplesmente também segurou o passaporte do deputado federal Pedro Henry (PP), um dos condenados – em vez de entregar o documento ao STF, o pepista o entregou à Câmara.