Pressionado até pelos aliados mais próximos, o senador José Pedro Taques, pré-candidato ao governo de Mato grosso pelo PDT, está prestes a ceder às pressões do presidente do PSB, prefeito Mauro Mendes, de Cuiabá, para aceitar o ex-prefeito Adilton Sachetti, de Rondonópolis, como vice. As pressões no grupo de Taques se devem à reaproximação do Partido da República (PR), que exige o deputado federal Wellington Fagundes como candidato ao Senado. Além de ver o DEM distanciar-se, Taques busca formas justificar o acordo com o PR, de Wellington Fagundes, já que Blairo Maggi ficaria fora da campanha. Maggi já avisou que está impedido de apioar Taques, por conta de seu compromisso com Dilma Rousseff (PT). Caso obtenha êxito em arrastar o PR para a oposição, Taques estaria a um passo de firmar a coligação com PDT, PR, PSB, PPS, PV, Solidariedade (SDD).