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Domingo, 11 de agosto de 2024

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Eder fez estardalhaço na AL sobre negociação de cartas do MP, mas jurou à Justiça que tudo foi dentro da legalidade

Quem acompanha as falas do ex-secretário de Estado Eder Moraes deve ficar, no mínimo, “confuso”. Moraes é mestre em dizer e “desdizer” coisas. Na última semana, causou estardalhaço no cenário político local ao denunciar à Assembleia Legislativa irregularidades no pagamento de cartas de crédito do Ministério Público Estadual. Na ocasião, Eder deveria prestar esclarecimentos sobre as irregularidades na Copa do Mundo 2014, na Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga o “legado da Copa”. Mas conseguiu mudar o foco da oitiva e saiu de lá após convencer os deputados a abrir uma nova CPI, dessa vez para investigar as cartas de crédito pagas aos membros do MP. E se colocou à disposição para colaborar. O problema em contar com a colaboração de Eder é que ele “muda muito de opinião”. Sobre as mesmas negociações das cartas de crédito, por exemplo, Moraes declarou à Justiça Federal que tudo ocorreu dentro da legalidade. “Eu de certa forma auxiliei o Ministério Público Estadual a não se expor publicamente e fazer uma coisa dentro do devido processo legal”, garantiu em 14 de agosto de 2014 ao juiz Jefferson Scheneider, curiosamente o que condenou Eder a 69 anos de prisão na última sexta-feira.

 
Confira abaixo a explicação de Eder sobre como a negociação das cartas de crédito do MP foram feitas dentro da legalidade: 

 
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