Um dos primeiros tucanos a estender a mão para Permínio Pinto e declarar publicamente seu apoio após a operação Rêmora foi o deputado federal Nilson Leitão. Para o congressista, o afastamento da Seduc é sinal de desapego ao cargo e visa garantir autonomia total na investigação. Até o momento, não há nada que ligue Permínio diretamente ao esquema, o que fica claro na própria decisão da magistrada ao determinar os mandados da operação. Também não há nenhuma acusação contra o secretário afastado. Por esse aspecto, chega até a parecer ironia essa declaração de apoio partindo de alguém que, por exemplo, é alvo de inquérito no STF (nº3711/2013) que apura corrupção passiva referente aos esquemas de corrupção entre uma empreiteira e administradores públicos no município de Sinop (MT), à época em que o parlamentar era prefeito. Vale lembrar que em 2007 ele chegou a ser preso preventivamente na Operação Navalha da Polícia Federal, que investigava o mesmo caso.