Os antigos manuais de redação e estilo diziam que a manchete estava assegurada quando a moça mordia o cachorro. E não o contrário. Existe algo torpe na vida pública de Mato Grosso, quando o ex-governador Silval Barbosa (PMDB), preso desde setembro de 2015 por suspeita de envolvimento em fraudes na concessão de incentivos fiscais, passa a ser citado por líderes sindicais como “exemplo” de quem pagou o Reajuste Geral Anual (RGA) na data certa, sem reclamar. Com todo o respeito que os líderes sindicais merecem e, também, Silval como gestor, não dá para comparar com o momento vivido pela administração do governador Pedro Taques (PSDB) e do governador em exercício Carlos Favaro (PSD). Além disso, o RGA nunca passou de 6% quando Silval era chefe do Poder Executivo e, hoje, chega e 11,28%. Talvez num momento de destempero, no calor do confronto, já que nem mesmo a Assembleia Legislativa ofereceu o apoio esperado, alguns dos sindicalistas tenham aproveitado para elogiar o fato de Silval sempre conceder o RGA sem sequer promover debate com o Fórum Sindical. Soa no mínimo estranha demais tal comparação.
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