Salvo o temor no ar, a população da grande Cuiabá registrou sua primeira sexta-feira (17) após a onda de ataques... em paz. A despeito dos inúmeros boatos que circulavam no Whatsapp, de que a capital teria outra sexta-feira de terror, nenhum ataque foi registrado e a tranquilidade reinou entre os populares, que não abriram mão da vida noturna da cidade. Cuiabá, cujo centro traumatizou-se com um "espetáculo de violência" (oferecido como veneno, vingança pela proibição de visitas nos presídios) a que fora submetido no último fim de semana (e a periferia, não, pela violência diária, oferecida como remédio para desigualdade), nesta sexta-feira testemunhou a presença firme e permanente da Polícia Militar nas ruas: 450 soldados e 150 viaturas. Na Polícia Civil, batalhões de Operações Especiais, comandos de ação e diversas delegacias fizeram plantão por toda madrugada, como numa verdadeira guerra civil (o que não é de todo mentira). E se, por um acaso, todo dia fosse assim, sem "salves" cá, nem lá?
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