Olhar Direto

Segunda-feira, 12 de agosto de 2024

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Confissão e os R$ 3,8 mi

Soltura de Nadaf, com pagamento de R$ 3,8 mi, gerou debate sobre 'confissões'

Foto: Paulo Victor Fanaia Teixeira / Olhar Direto

Pedro Nadaf em audiência

Pedro Nadaf em audiência

Grande parcela dos leitores de Olhar Jurídico acharam R$ 3,8 milhões deixados pelo ex-chefe da Casa Civil, Pedro Jamil Nadaf, aos cofres da justiça, quantia irrisória. A defesa do réu, entretanto, contradita: o valor está até acima do que eventualmente ele teria desviado dos cofres públicos. Porém,  mais determinante que a iniciativa de deixar paga a conta antes de sair, foi a postura de confessar seus crimes. Essa atitude "mudou muito as coisas", admite a defesa do réu. Sua soltura gerou controvérsia a outros advogados. Alguns deles vislumbraram a mais recente prova de que a 'confissão' ou a 'delação premiada' se tornou instrumento de troca por liberdade, uma vez que réus que insistem em negar a 'organização criminosa' seguem presos, ainda que tenham habeas corpus protocolizados anteriormente à Pedro Nadaf. Esse questionamento foi levado à própria juíza Selma Arruda, que explicou que, de fato, existe uma linha de pensamento que vê a 'prisão preventiva' como espécie de 'tortura' para soltar o réu... 'balela'. Há quem lembre que José Geraldo Riva, por exemplo, (que é réu em dezenas de ações penais), foi posto em liberdade sem confessar um crime, nem derramar uma lágrima, nem pagar R$ 3,8 milhões (e ainda ganhou na Megasena poucos dias depois!). 
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