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Segunda-feira, 12 de agosto de 2024

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Metáforas

"Polvo com tentáculos extramuros" embate de metáforas chama atenção em pedidos de HC

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Preso, Silval foi ouvido na Assembleia Legislativa em CPI das Obras da Copa

Preso, Silval foi ouvido na Assembleia Legislativa em CPI das Obras da Copa

A cada novo recurso por liberdade dos réus da Sodoma julgado pelo ministro Antônio Saldanha Palheiro, do STJ, trava-se um embate de metáforas bastante criativas. A defesa de Silval Barbosa, por exemplo, não poupa delas. No último HC, negado no dia 08, alega que o ex-governador encontra-se fora do poder há 01 ano e oito meses e que acreditar que ainda assim ele possua capacidade de afetar o Executivo Estadual é "fantasiosa premonição jurídica" e que qualquer receio de reiteração criminosa hoje é “absolutamente fantasmagórica”. Saldanha discorda, e vislumbra que, mesmo fora do poder, Silval ainda possua "tentáculos extramuros”, fato que se constata quando, mesmo preso pela Sodoma 1, teria participado da suposta lavagem de R$ 13 milhões, pela Sodoma 2. "Polvo com tentáculos extramuros" ou "réu assombrado por premonições do juízo", Silval Barbosa, de toda forma, caminha para completar 01 ano de prisão no Centro de Custódia da Capital (CCC), no dia 17. Para este local, por sinal, há também uma metáfora, Silval o chama de “calabouço”. 
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