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Terça-feira, 13 de agosto de 2024

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Quase ninguém vê

Preços cobrados por produtos dentro da Arena Pantanal acabam "desconvidando" os torcedores

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Quase ninguém vê
Existem muitas críticas à Arena Pantanal José Fragelli, em Cuiabá, ao seu acabamento e à ausência de um plano macro de utilização. Todavia, não precisa ser especialista para diagnosticar algumas mazelas que permeiam o autêntico templo do futebol de Mato Grosso. No jogo da noite da última quarta-feira (24), entre Mixto e Operário de Várzea Grande, podem ser citadas tranquilamente ao menos três, para o registro de público inferior a 1,3 mil pagantes. O primeiro prejuízo é a transmissão ao vivo da partida pela TV, pela emissora que possui os direitos de transmissão. Exceto os apaixonados, os demais ficaram confortavelmente em casa assistindo jogo do sofá de casa. O segundo prejuízo é financeiro: o preço cobrado pelos produtos comercializados dentro da Arena Pantanal - como saco de pipoca e cerveja lata palito a R$ 5,00 - é o mesmo praticado, por exemplo, na Alianz Arena, do Palmeiras (SP);  Arena Fonte Nova, em Salvador; e na Arena Castelão, em Fortaleza (CE), que recebem públicos superiores da 40 mil pagantes. E, por fim, a falta de transporte coletivo. Imagina o torcedor deixando o Verdão por volta das 23 horas, vendo-se obrigado a se deslocar para Várzea Grande, para o CPA (Morada da Serra) ou para bairros do Grande Coxipó, destinos que exigem no mínimo duas conduções. E assim continua definhando o futebol de Mato Grosso, com contribuição direta dos organizadores.
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