Evitar que o governo de Mato Grosso feche 2018 com déficit nas contas públicas é o desafio da equipe econômica do governador Pedro Taques (PSDB). É certo que o Estado já dá a largada com mais de R$ 2 bilhões de alongamento de dívdias e outros ativos, assegurados pela Emenda Constitucional 081/2017, a chamada PEC do Teto dos Gastos. Mas ainda falta muito para o ajuste fiscal e, assim, refletir uma melhoria nas receitas. Taques gosta de dizer que o aperto fiscal se trata de autêntica conta de padeiro: o crescimento da receita depende de uma série de fatores e somente isso pode fazer frente às despesas. Os objetivos orçamentários estabelecidos na LOA 2018 de Mato Grosso dependem de “rigorosa execução” da PEC, o que implica em reduzir o peso da dívida pública no Produto Interno Bruto (PIB). E, também, implica em controle com mão de ferro das despesas primárias da administração pública. Em resumo: pós PEC do Teto, nada será como antes.