A estratégia da bancada governista para pressionar governador  Pedro Taques (PSDB) a pagar as emendas parlamentares impositivas, aparentemente, não está dando resultados. O plenário das deliberações da Assembleia Legislativa quase não tem funcionado, com votações. Desta forma, mesmo existindo uma ‘montanha de vetos’ do governador a serem apreciados e votados, o que tranca a pauta, o Poder Executivo joga a responsabilidade do Fundo de Estabilização Fiscal (FEF) no colo dos deputados, que devolvem a bola para o Palácio Paiaguás. O governo considera indispensável que o Fundo seja aprovado, em caráter de urgência, para contribuir na cruzada necessária a evitar que Mato Grosso feche o exercício com déficit. Os deputados querem as emendas com urgência e Taques avisa que paga “conforme o fluxo de caixa”. Na prática, virou um cabo-de-guerra em que, na prática, quem perde mesmo é a população.