É certo que Mato Grosso é campeão em produtividade de grãos e carne, mas se torna indispensável a melhoria na distribuição de renda. A divulgação pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dos valores dos rendimentos domiciliares per capita (total dos rendimentos, em termos nominais, de todos os moradores, referentes a 2017, para o Brasil e Unidades da Federação) explicitou mais uma vez a disparidade entre os municípios que têm o agronegócio como carro-chefe e os demais. Existem pouco mais de 20 municípios que são “ilhas da prosperidade”, liderados por Lucas do Rio Verde e Sorriso, enquanto outros são autênticos “pés rapados”, notadamente na Região Metropolitana de Cuiabá. O quadro dramático da Baixada Cuiabana, com exceção da Capital, porque possui os menores rendimentos, os menores índices de ocupação, de escolaridade e de industrialização. Ou seja, existe uma incongruência entre o porte da economia de Mato Grosso e a remuneração da maioria dos trabalhadors que não corresponde a esse status. É preciso que o Estado atue como indutor do desenvolvimento, com políticas públicas orientadas para esse fim.
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