A Polícia Judiciária Civil (PJC) não posicionou-se ante as graves acusações feitas nesta sexta-feira (10) pelo ex-secretário de Estado de Segurança (SESP) Rogers Jarbas. Durante oitiva na ação penal da “Grampolândia Pantaneira”, na 11ª Vara Criminal Militar, a testemunha fez duros ataques à conduta moral e ética dos delegados Flávio Stringuetta, Alana Derlene Cardoso e Alessandra Saturnino. A título de exemplo, duas afirmações: "Flávio disse que recebeu uma ligação anônima. É mentira. Disse que a ligação é de orelhão. É fácil esconder informações, basta dizer que a denúncia é anônima. Ele cometeu ilegalidade, enganou a juíza Selma Arruda e passou a me investigar”. "A Operação Querubim foi uma farsa. A intenção do Stringuetta não era proteger o governador, era investigar o governo, pois ele era contra o governo”. Afirmações graves. Os delegados, atacados em seu íntimo, têm obvio direito ao silêncio, mas e a PJC, enquanto instituição? Uma nota, uma coletiva, um esclarecimento... não serviria apenas como merecido apoio moral aos profissionais que integram a corporação, mas também como resposta à sociedade, que se perde em meio a tanto fogo cruzado, mas que aguarda ansiosamente pela verdade.
(2).jpg "Graves acusações")
