Há uma grande discussão nacional entre tucanos sobre que rumo tomar em um eventual segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). Lideranças históricas como Fernando Henrique Cardoso sinalizam que devem pender para o lado petista, ainda que com apoio tímido ou “não oficial”. “Novas” lideranças como João Dória e Pedro Taques, por exemplo, dão uma guinada para o lado de Bolsonaro, tanto por anti-petismo quanto por necessidade eleitoral: ambos disputam o governo em seus Estados. Líder histórico do PSDB em Mato Grosso, o deputado federal Nilson Leitão também já anunciou apoio a Bolsonaro. Uma preocupação que tem balizado essas discussões internas diz respeito ao estrago que uma posição errada pode causar no partido. Pela primeira vez desde 1994 o PSDB não tem papel de protagonista numa eleição presidencial. Um erro estratégico agora pode encolher ainda mais a legenda, que por muito pouco não retomou o poder em 2014 com Aécio Neves.