Após uma semana de intensa turbulência, Mauro Mendes (DEM) assegurou em coletiva de imprensa que em dois anos deverá colocar as contas do Estado em dia. Ao assumir o Executivo, ele herdou uma dívida de R$ 3,9 bilhões em restos a pagar, além do atraso do 13º salário de parte dos servidores públicos.  Após a aprovação (em 1ª votação pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso) de um pacote de medidas de austeridade, ele garantiu que “a  partir de agora nós temos mecanismos que vão nos permitir, nos próximos meses, trabalhar muito para conseguir alcançar o reequilíbrio de receita e despesa”. O pacote possui ações que abarcam a reforma administrativa, que reduz de 24 para 15 o número de secretarias e autoriza a possível extinção de algumas empresas públicas; a reedição do Fethab (Fundo Estadual de Transporte e Habitação); a revisão dos critérios de concessão da revisão da RGA (revisão geral anual); a nova Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) estadual; a alteração de competências no âmbito do MT Prev; além do  decreto de calamidade financeira.