A Acenm/CDL, que representa empresários do comércio de Nova Mutum (198 Km de Cuiabá), resolveu aderir ao movimento 7 de Setembro. Com a justificativa estapafúrdia de buscar defender a liberdade que estaria em risco por conta de decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), a instituição age, na verdade, em defesa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que, em meio a pandemia, perde tempo atacando membros do Supremo, como o ministro Alexandre de Moraes. A Acenm/CDL ainda se solidarizou com o presidente da Aprosoja Brasil, Antônio Galvan, alvo de inquérito e acusado de financiar atos antidemocráticos. O movimento marcado para ocorrer na Praça dos Três Poderes, em Brasília, gerou declarações polêmicas de integrantes mais radicais, que defendem invasão do Congresso e STF. A instituição em Nova Mutum, no entanto, garante apoiar manifestações pacíficas. "Entendemos ser de grande urgência e relevância a pauta do movimento: a defesa da liberdade dos brasileiros, que vem sendo frequentemente ameaçada. Liberdade fundamental para se exercer a plena cidadania, o direito de ir e vir, de se manifestar e de trabalhar para o crescimento da nação". No município mato-grossense, está programado para o dia 7, às 16 horas, uma manifestação com pedalada (bicicletas), além de motos, carros e caminhões, com saída na rotatória da avenida Brasil com avenida Mutum.