A base mais radical do presidente Jair Bolsonaro não recebeu muito bem as consequências políticas do tão aguardado 7 de Setembro. Os bolsonaristas mais “energizados” esperavam uma ruptura, ou pelo menos ver acuados os alvos do protesto governista. O efeito foi justamente o contrário. Bolsonaro é que se viu obrigado a baixar o tom, apelou para que os caminhoneiros recuassem das manifestações, pediu socorro para o ex-presidente Michel Temer na tentativa de contornar a crise criada e fez um “afago” ao STF, que havia sido eleito o inimigo da vez. Agora cabe às lideranças bolsonaristas tentar manter o grupo unido. Em Mato Grosso a situação é a mesma. Basta olhar as redes sociais dos políticos do estado. O esforço tem sido no sentido de mostrar o presidente como um estrategista que fez um recuo planejado.