Olhar Direto

Domingo, 29 de setembro de 2024

Notícias | Do Internauta

Improviso total

O Estatuto da Cidade exige a elaboração de um Plano Metropolitano Estratégico de Transporte e Mobilidade Urbana permitindo definir projetos que atendem realmente ás necessidades.


Este Plano exige avançados sistemas inteligentes e técnicos capacitados que nos não temos na SMTU. Qual é a capacitação profissional de Josué de Souza para atuar no ramo? A palavra está com o CREA MT.
Jean

Sem plano para fluidez

Estratégias para minimizar transtornos que trânsito da Capital deve sofrer com obras da Copa são desconhecidas




SMTU está a cargo de definir rotas alternativas, mas depende de projetos inacabados da Agecopa

CAROLINA HOLLAND
Da Reportagem

Na iminência do início de uma série de intervenções no trânsito, Cuiabá ainda não tem traçado um planejamento para garantir a fluidez no tráfego da cidade durante a execução das dezenas de obras viárias previstas para os próximos três anos. O tema foi debatido em reunião realizada ontem entre representantes da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte Urbano (SMTU) e da Agecopa (Agência Estadual de Execução dos Projetos da Copa de 2014). No entanto, o encontro serviu mais para esclarecer dúvidas do que debater propostas.

A reunião foi feita a pedido da SMTU, depois que técnicos tiveram uma série de questionamentos sobre o projeto de mobilidade urbana em Cuiabá. A Pasta é a responsável pelo levantamento das rotas alternativas para o trânsito quando as obras começarem.

Mesmo projetadas com o mesmo objetivo das rotas alternativas, ou seja, desafogar o trânsito da cidade durante as grandes obras, as 26 intervenções de desbloqueio previstas pela Agecopa não serão suficientes para dar fluidez ao tráfego. “As intervenções de desbloqueio não eliminam a necessidade de fazer operação programada no entorno das obras”, disse o assessor técnico de Mobilidade Urbana da Agecopa, Rafael Detoni.

“O objetivo das rotas alternativas é diminuir os transtornos enquanto as obras estiverem em andamento em Cuiabá”, disse o secretário de Trânsito, Edivá Alves. A Pasta prevê o mínimo de 30 rotas para as obras viárias que serão feitas em Cuiabá.

Não há nenhuma rota definida ainda. “Isso só vai acontecer quando todos os projetos das obras no trânsito estiverem prontos e entregues pela Agecopa”, justificou o secretário de Transporte. O assessor de gabinete da SMTU, Josué de Souza, disse acreditar que o levantamento sobre essas vias alternativas ficará pronto na primeira quinzena de fevereiro. “Depois, o estudo será enviado para análise de viabilidade pela Agecopa e UFMT”, assinalou.

As operações programadas, ou rotas alternativas, a princípio não envolvem pavimentação de ruas e avenidas. “A recomendação é que sejam usadas como rotas alternativas vias que já estão pavimentadas, para facilitar os trabalhos”, explicou Detoni.

A SMTU vai ficar responsável pela sinalização das rotas, a colocação de cones e sinalização vertical (placas). Em relação a possíveis confusões por parte de motoristas e população em geral sobre quais vias seguir, Alves disse que as pessoas serão avisadas sobre as rotas alternativas por meios de comunicação como rádio e televisão.

O rodízio de veículos não está incluído entre as alternativas para tornar o trânsito menos caótico durante as obras. “Não digo que está descartado, mas o rodízio só será feito em último caso, só se as outras opções falharem”, disse o secretário Edivá Alves.

O secretário de Trânsito também anunciou que haverá escalonamento do horário em lojas, escolas e repartições públicas. “O objetivo é quebrar o ‘pico’ do trânsito da manhã, entre 7h30 e 8h30, e da noite, entre 17h30 até 18h30”, afirmou.

DESAPROPRIAÇÕES – O governador do Estado, Silval Barbosa, e o presidente da Agecopa, Yênes Magalhães, reuniram-se ontem com o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador José Silvério Gomes, para pedir apoio à criação de uma vara especializada para tratar das desapropriações por causa das obras do projeto de mobilidade urbana. O governo entende que a criação da vara dará celeridade ao trâmite dos processos a surgir por causa das desapropriações. O TJ afirmou que a possibilidade será avaliada.


Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Mais Do Internauta

Sitevip Internet