Uma estirpe que pouco difere da linhagem geral, apenas piorada. Ar condicionado no último, refestalam os bundões nas gostosas poltronas. Fruem das melhores mordomias (pagas, óbvio, com nosso dinheiro). Comportam-se como ''casta''. Volta e meia arrancam projetos da prateleira. Lançam olhares sobre planilhas e conferem alinhamentos. Manejam o computador enquanto derivam por comunicações instantênas na internet. Aparentam ''trabalho'' quando aparecem na mídia falando em ''sobrepreço'', ''superfaturamento'' e ''paralisando obras''. Sacam cálculos que a engenharia não comporta. Em obras de pavimentação são mestres em embaralhar dados. Acham que o asfalto, que sai quente de Paulínia - e deve ser mantido a temperatura elevada no trajeto - para compor o CBUQ a ser aplicado numa rodovia a quase 3.000 Km do ponto original, deve ter o mesmo preço se transportado na chuva ou na seca. Não entendem como uma simples transposição de ''corixo'' pode virar uma obra complexa, com aterro de cabeceira e uma ponte, esquecendo-se que no ''inverno'' o filete de água vira um rio. Temporário, mas vira. Param obras por indigência intelectual e incapacidade de entender uma planilha e interpretar uma memória de cálculo. Acho que, doravante, empresas vão incorporar ao custo das obras o ''fator TCU'' que atende pela fórmula: %$ = (incompetência x arrogância) + ...flatulência! Este último um fator ''bundocrático'' imprescindível na súcia que se farta com o dinheiro público sob o falso pretexto de defender as arcas populares...