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Domingo, 21 de julho de 2024

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RJ: Maia rebate acusação de Lula de evitar parceria com governo

O candidato ao Senado pelo DEM no Rio de Janeiro, Cesar Maia, desmentiu nesta quarta-feira (1) a acusação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que "não aceitava trabalhar com o Governo Federal". O candidato usou como base diversos acordos e convênios.


Lula acusou o candidato a senador na segunda-feira (30), durante comemoração pelos 100 anos do Porto do Rio de Janeiro. Durante seu discurso, o presidente usou o atual prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB)- ex-afilhado político de Maia, com quem rompeu - para atacá-lo.

"Com você, meu caro Eduardo Paes, em dois anos que você ainda não completou, nós já construímos mais parcerias do que em seis anos com outro prefeito que tinha na cidade, que não gostava de trabalhar com o governo federal, que não aceitava trabalhar com o governo federal", afirmou Lula.

Por e-mail, Cesar Maia - que governou o Rio nos mandatos 1993/1996, 2001/2004 e 2005/2008 - lembrou o acordo de R$ 200 milhões por ano para municipalização do salário educação, assinado em 2004, pelo então ministro Tarso Genro.

O ex-prefeito ainda errou para dez vezes menos a verba federal dos convênios para realização dos Jogos Pan-Americanos, em 2007, afirmando terem sido "R$ 160 milhões". Segundo auditoria do próprio Ministério dos Esportes, o Governo Federal gastou R$ 1,6 milhão com o Pan.

Cesar Maia também afirmou ter firmado, em sua gestão, convênios de R$ 800 milhões, para oito anos, com o Ministério da Ação Social e de R$ 130 milhões para obras de urbanização no Morro do Alemão, em Manguinhos e em Sepetiba, através do Favela-Bairro (anterior ao PAC, que envolve os governos Estadual e Federal). Segundo ele, os convênios com o ministério chegaram a R$ 800 milhões, para oito anos, e as urbanizações, a R$ 130 milhões.

"Recebi do Governo Federal - em convênios ou acordos - R$ 6 bilhões, o dobro que o Estado e todos os municípios receberam do governo Lula", afirmou o ex-prefeito, referindo-se ao governo estadual do Rio de Janeiro e às demais cidades fluminenses. "Mas campanha é assim: apela-se para ter voto", alfinetou
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