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Domingo, 21 de julho de 2024

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Vazamentos de dados do IR é "ato criminoso", diz Alckmin


O candidato ao governo do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) classificou como "um ato criminoso" a violação dos dados da Receita Federal da filha de José Serra, Verônica Serra, apresentada essa semana para a opinião pública. Alckmin disse que "é evidente que foi uma falha da Receita Federal e do Governo". Segundo ele, essa situação precisa ser investigada e que se apresente "quem determinou e com qual objetivo, como é que foi feito", afirmou em conversa com jornalistas, na tarde desta sexta-feira (3) em Hortolândia, interior de São Paulo.

Alckmin disse que considera o episódio "muito grave". "Acho muito grave o vazamento de dados do Imposto de Renda da filha do governador Serra, não só por ela ser filha do nosso amigo, mas pela violência da quebra do sigilo". Ele foi mais além dizendo que Verônica não foi a única "pessoa injustiçada". Conforme ele, essa "ameaça a toda sociedade é um fato grave que merece ser rigorosamente investigado".

Ao finalizar o assunto, Alckmin lembrou o caso dos aloprados: "nós já tivemos em 2006 o escândalo dos aloprados. Um milhão e 700 mil reais em dinheiro que até hoje não se sabe a origem. E todo mundo envolvido era do PT".

Pedágios
O candidato tucano disse que, se for eleito, pretende rever os contratos de cobrança de pedágios na região de Campinas, fato que vem sendo criticado no horário gratuito da TV pelos seus adversários Aloizio Mercadante (PT) e Celso Russomanno (PP). "O modelo de concessão foi bem sucedido. A nova Bandeirantes é umas das dez melhores do Brasil".

Alckmin disse que pode haver redução nas tarifas das praças de pedágios em Jaguariúna, Indaiatuba e Paulínia. Do centro de Campinas rumo a esses destinos são rodados menos de 30 km, nos quais, segundo Alckmin, o valor cobrado pode ser reduzido.

TV
Mais cedo, em entrevista à afiliada da TV Globo de Campinas, a EPTV, Alckmin foi questionado quanto ao valor dos salários dos policiais que estão bem abaixo se comparado a outras capitais do País. O candidato falou que esse assunto terá espaço, caso seja eleito, e sustentou que a criminalidade no Estado de São Paulo caiu ao contrário de outras regiões do País.

"Não temos nenhum dos 645 municípios sem delegado", afirmou o candidato, sendo interrompido em seguida pelo jornalista, o qual afirmou que em algumas cidades, o delegado acumula função de outro município. "Sim, tem cidade com um mil ou dois mil habitantes que o delegado acumula a função para as duas ou três cidades. Vou fazer concurso público".

Perguntado por que nos "16 anos do governo do PSDB não foi feito", Alckmin respondeu que foi feito (o concurso). "Nós tínhamos 12.800 homicídios por ano e hoje são 4.400 por ano. Um dado importante ao eleitor: São Paulo era o 4° Estado em homicídio e hoje é o 25°".

Outra questão levantada foi sobre a queda das intenções de voto da última pesquisa do Ibope, na qual Alckmin caiu de 50% para 47%, enquanto o segundo colocado, o petista Aloizio Mercadante, subiu de 14% para 23%, Alckmin respondeu que "está muito confiante na resposta do eleitor. O Serra tem chance e nós temos humildade e pé no chão".
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