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Domingo, 21 de julho de 2024

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Temer afirma que tentou regularizar lobby, mas não conseguiu

Durante o segundo bloco do debate de candidatos à vice-presidência, realizado pela RecordNews/R7 nesta quinta-feira (16), o vice da chapa de Dilma Rousseff (PT) e presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB), lamentou o fato de a proposta de regulamentar as atividades lobistas não tenha sido aprovado no Câmara, após o vice de Marina Silva (PV), Guilherme Leal (PV), questioná-lo e citar casos envolvendo funcionários do alto escalão do governo como o de Ismael Guerra, filho da ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, que estaria envolvido em um suposto tráfico de influência no governo.


"Cheguei a declarar que faria um esforço sobre-humano para regulamentar essa questão. (...) confesso que não consegui em outros tantos episódios. Eu fiz todo esforço para aprovar, mas não tive sucesso. Em um dado momento temos que aprová-lo", disse.

Temer foi questionado pela jornalista Christina Lemos se existe "vacina" para a corrupção no governo e se em um possível mandato dele e de Dilma isso iria acabar. O presidente da Câmara afirmou que esse caso não é o que pode levar a derrota da Dilma e que o caso foi um "acidente". E concluiu: "Esses fatos não irão machucar a candidatura da Dilma. Pode ser por outras razões, mas não por esta. Vamos tentar blindar a Casa Civil, essas coisas são acidentes. Houve a solução rápida cada vez que isso aconteceu", afirmou. O vice da chapa de José Serra, Indio da Costa (DEM), comentou a resposta de Temer afirmando que se tratava da "mesma Casa Civil em que aconteceu o 'mensalão' e que Lula só reconheceu o fato quando teve que depor na Justiça". Na réplica, Temer limitou-se a dizer que "as instituições democráticas no nosso país funcionam".
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