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Domingo, 21 de julho de 2024

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"Difamação" de Dilma aumentou rejeição à candidata, diz Sensus

Um suposto processo de difamação contra a candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, aumentou a rejeição ao nome da presidenciável, informou nesta quinta-feira (14) a pesquisa do Instituto Sensus encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). O índice de rejeição da petista aumentou de 32,6% em setembro para 35,4% no levantamento consolidado em outubro.


"Nessa eleição, principalmente no final do primeiro turno, temos um fenômeno sociológico de natureza cultural de desconstrução de imagens. O processo de difamação até certo ponto, pegou", avaliou o diretor do Instituto Sensus, Ricardo Guedes.

"Há um fenômeno sociológico novo no processo de eleição que será analisado. A difamação da candidata Dilma teve um peso muito forte na reta final do primeiro turno. Não vamos fazer prognóstico", completou o presidente da CNT, Clésio Andrade.

O levantamento CNT/Sensus, que antes do dia 3 de outubro chegou a garantir uma vitória dilmista na primeira etapa do pleito, justificou nesta quinta a perda de votos da ex-ministra da Casa Civil ao episódio envolvendo Erenice Guerra, além da polêmica sobre uma suposta defesa da descriminalização do aborto.

"O caso Erenice e a questão do aborto foram extremamente trabalhados, fortemente trabalhados na Internet. Não se sabe até que ponto isso vai continuar afetando", comentou Andrade. "O caso Erenice foi o que tirou o grosso da quantidade de votos. Possivelmente a difamação sobre o aborto é o que fez (o revés na) reta final (do primeiro turno)", disse Guedes.

Pesquisa do Instituto Sensus encomendada pela CNT aponta liderança da candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, com 52,3%. O tucano José Serra, por sua vez, registra 47,7% da preferência do eleitorado considerando os votos válidos. Na pesquisa estimulada, quando são medidos os votos totais, a pesquisa registra, no entanto, empate técnico entre os dois presidenciáveis, com Dilma computando 46,8% e Serra, 42,7%. Nesta situação, votos brancos e nulos chegam a 4,0%. Eleitores indecisos atingem o patamar de 6,6%. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

O levantamento CNT/Sensus foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 35560/2010.
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