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Domingo, 21 de julho de 2024

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Temer diz que Serra tentou indispor Dilma com o povo de SP

O candidato a vice-presidente da República na chapa de Dilma Rousseff (PT), Michel Temer (PMDB), afirmou nesta segunda-feira (18) em São Paulo que o candidato José Serra (PSDB) tentou, no debate de ontem (Folha/RedeTV!), indispor Dilma com o eleitorado paulista, o maior do País. Segundo ele, não foi Dilma quem trouxe os assuntos do Estado à discussão, que dominou boa parte do programa.


"Claramente o Serra tentou indispor Dilma com o povo paulista. Ele sempre quer fazer comparações do governo dele aqui com o que foi feito no Brasil. E nós não fugimos da discussão", afirmou Temer.

No início desta tarde, o PT paulista reuiniu dirigentes de vários partidos aliados para definir a estratégia de campanha no Estado, principalmente os eventos de rua, para a reta final da campanha.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que Serra costuma querer colocar a sua biografia como fiadora eleitoral.

"O que nós queremos é contar o outro lado dessa história. Dos problemas quando ele foi ministro do Planejamento e liderou as privatizações, dos problemas que a saúde atravessou quando ele foi ministro. O outro lado dele como prefeito e governador de São Paulo", afirmou.

O ato falho da sessão ficou por conta do presidente estadual do PT que apresentou Michel Temer como o próximo presidente da República do Brasil, para em seguida se corrigir.

Ao pedir votos para Dilma, Temer disse que o eleitor terá mais facilidade agora. "Temos de sair agora fazendo campanha para valer. Hoje o nosso eleitorado terá muito mais facilidade para votar. No primeiro turno foram seis votos. Agora é votar no 13 ou no 45". Ao receber alguns apupos, ele corrigiu: "é só 13".

No evento, o Padre Júlio Lancelotti, da pastoral do povo de rua, afirmou que assim que a "vitória de Dilma" fora anunciada, São Paulo pretende fazer um ato interreligioso. "Pela pátria brasileira para que uma campanha eleitoral não tenha tanta manipulação religiosa, que envergonha o nosso povo".

A senadora eleita Marta Suplicy, disse que o PT passou um momento tumultuado nesta campanha, a exemplo do que aconteceu com Lula em 2002. "Os ataques religiosos que estamos sofrendo são farisaicos e hipócritas, nos sentimos na idade média. Não são discussões para serem tomadas no período eleitoral", disse.
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