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Domingo, 21 de julho de 2024

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Coligação de Serra entra com ação contra manifestantes do PT

A coligação do candidato à Presidência pelo PSDB, José Serra, anunciou nesta sexta-feira que entrou com uma representação na Procuradoria Geral da República (PGR) contra duas pessoas que teriam participado do confronto entre militantes do PT e do PSDB. O tumulto, ocorrido no Rio, resultou em uma agressão ao tucano.


"Não se trata de discutir mais de que matéria foi feito o objeto que atingiu a cabeça do candidato José Serra. O fato incontestável é que uma manifestação pacífica... foi brutalmente perturbada, hostilizada e, depois, interrompida por uma tropa de choque, preparada, organizada previamente e dirigida por militantes do PT com o objetivo de deter a campanha de Jose Serra", disse a jornalistas o senador eleito por São Paulo, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB).

Serra foi atingido na cabeça durante caminhada no Rio de Janeiro, na quarta-feira. Segundo a assessoria do candidato, o tucano teria sido acertado por um "pesado objeto".

Nesta sexta-feira, líderes da coligação reuniram-se na sede da campanha tucana, entre eles o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), o presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), e senador Alvaro Dias (PR), entre outros.

Na representação na PGR serão acusados o diretor do Sindicato dos Agentes de Combate a Endemias, José Ribamar de Lima, e Sandro Alex de Oliveira Cézar, conhecido como "Sandro mata-mosquito".

Eles serão representados pelos artigos 248, 331 e 332 do Código Eleitoral. Esses artigos impedem que se perturbe, inutilize ou altere meios lícitos de propaganda eleitoral e do exercício dela.

"Se isso continuar, nós vamos precisar pedir autorização do PT para existirmos politicamente", observou Aloysio.

Guerra foi questionado por jornalistas se pretendia tomar alguma atitude contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, na véspera, acusou Serra de mentir e de ter criado uma farsa durante o confronto entre militantes petistas e tucanos.

O senador, que também é coordenador de campanha de Serra, disse que ainda não. "O Lula está lá. Nós vamos cuidar disso. Temos tempo para tudo", afirmou.
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