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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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Embaixador tenta nesta segunda retirar brasileiros de cidade líbia

A assessoria do Ministério das Relações Exteriores informou que o embaixador brasileiro na Líbia, George Ney de Souza Fernandes, não conseguiu neste domingo (20) autorização do governo líbio para o pouso de um avião fretado que fará a retirada de brasileiros de Benghazi, uma das cidades onde ocorreram confrontos entre manifestantes e forças do governo.


O avião foi fretado pela construtora Queiroz Galvão, responsável pelos trabalhadores que estão na cidade. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o embaixador tentará obter a autorização nesta segunda (21). A empresa informou que há 130 funcionários brasileiros trabalhando em projetos na Líbia e que todos estão bem.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, só quando houver a liberação pelo governo da Líbia, o avião poderá retirar os brasileiros e funcionários de outras nacionalidades da empresa da cidade de Benghazi. Todos serão levados para Trípoli, capital do país.

Em Tripoli, o Itamaraty ainda terá de buscar junto ao governo da Líbia um visto de saída para os brasileiros. Só depois da documentação liberada, eles poderão deixar o país norte-africano. Segundo cálculos não-oficiais, os confrontos entre forças de segurança e opositores do regime deixaram mais de 170 mortos no país.

Segundo a assessoria do Ministério das Relações Exteriores, parte dos brasileiros que estão na cidade teriam manifestado a intenção de permanecer no país. Alguns estão com familiares, incluindo crianças. De acordo com o Itamaraty, a Queiroz Galvão já colocou à disposição outros voos fretados para a retirada de funcionários que estão no país.

Outros 200 funcionários da empresa Odebrecht estão na Líbia, segundo informou a assessoria de imprensa da empresa.

De acordo com a assessoria, as obras em andamento em Trípoli – aeroporto e rodoanel – não foram prejudicadas pelas manifestações.

A empresa, segundo a assessoria, está dando apoio para a saída dos funcionários que manifestarem interesse em deixar o país. A Odebrecht não informou quantos funcionários pediram para deixar o país.
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