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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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Morte de Alencar suspende todos trabalhos no Congresso

O falecimento do ex-presidente da república, José de Alencar, no início desta tarde (29), em São Paulo, aos 79 anos, interrompeu os trabalhos do Congresso Nacional nesta semana.


O presidente da Câmara, Marco Maia, informou há pouco que a sessão do Plenário de hoje (29), até as 19 horas, será convertida em homenagem ao ex-vice-presidente. Amanhã e na quinta-feira não haverá sessão e todas as votações serão transferidas para a semana que vem.

Maia destacou o papel de José Alencar na luta pela queda dos juros e disse que, mesmo assim, o vice foi muito fiel ao Governo Luiz Inácio Lula da Silva. “Ele soube abrir mão das convicções para defender causas importantes para o País. Hoje temos um sentimento redobrado de perda, porque José Alencar deixou um legado muito importante para a história do Brasil.”

Maia lembrou que passou pela mesma situação da família de Alencar, pois em setembro do ano passado sua mãe morreu de câncer com 71 anos. "Cada um de nós sabe o quanto é duro para uma esposa ou uma mãe perder um ente querido", afirmou.

No Senado, o sentimento é de comoção. Durante a sessão desta terça-feira (29), o presidente do Senado, José Sarney, comunicou ao Plenário - "com grande pesar e emoção" - o falecimento de José Alencar, aos 79 anos, no início da tarde desta terça-feira (29), em São Paulo.

“Ele foi um grande brasileiro, prestou grandes serviços à nossa pátria”, disse Sarney.
Os parlamentares passaram então a render homenagens ao ex-vice-presidente, que lutava contra o câncer desde 1997.

Pedro Simon (PMDB-RS), Marcelo Crivella (PRB-RJ), Paulo Paim (PT-RS), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Wilson Santiago (PMDB-PB) e Paulo Davim (PV-RN), entre outros, manifestaram pesar pela morte de José Alencar.

“José Alencar era uma figura franca, que dizia as coisas que deviam ser ditas”, afirmou Simon, lembrando sua amizade com José Alencar e o apreço do povo brasileiro pelo ex-vice.

O senador Paulo Paim (PT-RS) lembrou a luta de Mario Covas pela liberdade e pela democracia e sua atuação como constituinte em 1988. Conforme o senador gaúcho, Covas liderou o bloco progressista e foi um dos principais responsáveis por avanços no plano social estabelecidos na atual Constituição.

Ainda nesta terça, o Plenário do Senado votará requerimentos de pesar pela morte do ex-vice-presidente, que também ocupou uma cadeira no Senado de 1999 a 2003. (Com informações das Agências Câmara e Senado).
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