O PPS informou que vai entrar com uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) nesta terça-feira (12) para dificultar a migração de parlamentares para o PSD, nova sigla criada por Gilberto Kassab.

O partido da oposição entrará com uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) para questionar um dos dispositivos de uma resolução do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que diz que a saída de um filiado para criar uma nova legenda não é motivo para a perda do mandato.

Para o PPS, a resolução “ofende o princípio da fidelidade partidária”, porque deixa o partido por decisão pessoal. Desse modo, o PPS argumenta que o mandato pertence ao partido.

Por meio de nota, o presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP), diz que a resolução “está tornando letra morta a decisão do Supremo em garantir que o mandato é do partido”.

Roberto Freire espera que o STF se pronuncie a respeito da situação que envolve diretamente muitos políticos que já estariam de “malas prontas” para o partido do prefeito de São Paulo.

- O PSD, na prática, está servindo como uma janela do adesismo, da traição.

Na semana passada, a senadora Kátia Abreu anunciou a saída do DEM e migração para o PSD. Segundo ela, a nova legenda deve contar com uma bancada de aproximadamente 40 deputados federais.